“Eles são mortos ou matam quando ainda estão começando a viver. Quem se importa? Os números sobre assassinatos de adolescentes no Ceará são de causar perplexidade. O índice de Homicídios na Adolescência (IHA) coloca o Estado na terceira posição no Brasil, atrás apenas da Bahia e de Alagoas. A situação é ainda mais grave em Fortaleza, capital que ocupa o primeiro lugar no ranking da violência letal entre pessoas de 12 a 18 anos de idade”.
“A morte muito perto do lugar onde a vida pulsava: o próprio bairro, a própria rua, a calçada de casa […]”
“Entender toda a diversidade ambiental urbana que ocorre dentro de um mesmo município, bem como as sensíveis diferenças na provisão e qualidade dos serviços públicos para as regiões mais prósperas e para as localidades mais vulneráveis socioeconomicamente é, portanto, um elemento crucial para instruir as políticas públicas, mormente no campo da segurança”.
Os trechos acima foram retirados do Relatório final do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência: “Cada vida importa”. A distribuição espacial dos homicídios de adolescentes em Fortaleza, assim como outras temáticas, será debatida no próximo Diálogos de Pesquisa “Territórios de violência, territórios de resistências”. O evento acontece dia 27 de junho, às 18h30min, no auditório da Reitoria – UFC.
CONFIRA O RELATÓRIO NA INTEGRA:
https://www.al.ce.gov.br/phocadownload/relatorio_final.pdf